segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Dezembro


É o fim da viagem. A estação terminal. Recolhem-se as bandeiras e a areia fica entregue ao mar. Nem as gaivotas lá vão.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Romãs de São Martinho

No tempo das castanhas amadurecem os gomos das romãs.










terça-feira, 26 de junho de 2007

Praia

De comboio. Nem o vento corta a vontade de ficar.

quarta-feira, 14 de março de 2007

Tudo

O melhor reflexo do Verão são sempre os teus olhos. Dizem-me se há núvens, sol ou Levante. Dizem-me que o tempo não pára, e ainda bem. Dizem-me que há muito amanhã. E que o Verão é longo. Entre o Mar e a Ria.

segunda-feira, 5 de março de 2007

Preguiça.espreguiçada

O molhe só, conversa com a barra

Praça de Taxis

Chamam-se e lá vão.

Ponte Nova


Perto dela dormem os barcos. Saem à tardinha e chegam de madrugada.

Espelho Partido




Na maré vazia mostra o seu segredo. A meio do leito esconde o espelho partido.

Hora do pão









Tavira acorda tarde. Pela hora do pão é deserta. Vivalma.

Ondinhas


Chamam, mas ninguém lhes liga. Convidam, sozinhas. As ondas que nem rebentam, chegam à praia para se estenderem no areal. A pacatez do Barril em final de tarde. Um impressionista não pintaria melhor. Joaquín Sorolla y Bastida podia habitar estes tons. Os mesmos que vestiu em outras paragens. Mas a luz e os azuis são quase iguais.

Vela Azul


O Gilão reflete, generoso, as luzes da noite. Até os neons nele têm brilho longo. Como velas que não queimam cera.

Caldeirão Verde

De Inverno, a extensa serra algarvia que cola com o Caldeirão, cobre-se de verde, tenro. É uma das maiores áreas da Europa livres de poluição industrial, último reduto das reservas naturais, embora não esteja assim classificada no seu todo. Paraíso das águias.

sábado, 3 de março de 2007

Petisquinho

Aqui radicam alguns dos meus melhores conceitos. São as «coisas boas». Ajudam a tudo. Excelente companhia de conversas, noite fora.

Deram-me um conselho...

E vou seguí-lo!

Canta o galo


Quando o galo canta, pouco antes do sol nascer.
Umas vezes acordo. Outras, deito-me.

Foi assim




Só saí de casa ao final do dia. E foi a primeira vez que fiz praia de noite. Estive dentro de água umas boas três horas. De regresso, apanhei o último combóio, que, excepcionalmente, partiu às duas da manhã. Nos dias seguintes ficou tudo cheio de cinzas. Lembras-te bem, aposto...

Conta-se

No Meu Mar, a intensidade da Felicidade conta-se pelos dedos dos pés.

Euseiqueconheces...





Repete-se todos os dias.
Por cima petróleo-claro.
Por baixo é negro.
E ao meio, um Até-Logo, em tons sempre quentes.

Calma


Pouco antes do jantar, a Pontespelho mostra-te toda a paz que precisas.

A.zul dourado

Esta é a luz mais bela que conheço.

Calçada.deluz

Estou deste lado. Mas vou ter contigo. É só uns quantos passos...

Ilumina-me

Sigo os holofotes e vou lá ter. Sei que quero passar.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Santiago da Espada

A Espada não mente. Está lá, empunhada ao lado do escudo de armas. É o resquício da Ordem Militar de Santiago, carimbado na fachada da sua igreja, que entre as 37 da cidade, não sendo a mais imponente, será talvez a mais representativa. A esta ordem castelhana se ficou a dever o apoio à reconquista do Algarve e, sobretudo, de Tavira. No seu local estava a mesquita menor. As suas imagens são cuidadas, e a de Nossa Senhora Cândida (século XVI) não deixa ninguém indiferente.